CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO

13º salário deve injetar R$ 17 bi em Minas

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O pagamento do 13º salário deverá injetar cerca de R$ 17 bilhões na economia mineira até dezembro. O montante representa incremento de 9% na comparação com o estimado para o ano passado, quando totalizou R$ 14,2 bilhões. O valor calculado para Minas – levando-se em conta a média dos últimos cinco anos – representa cerca de 10% do total que deverá ser desembolsado no País, R$ 173 bilhões, conforme estimativas divulgadas na última quart-afeira, 11 de novembro, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Os recursos que serão adicionados na economia correspondem a 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais. Os dados do Dieese apontam também que o montante estimado para o País é 9,9% maior que 2014 (R$ 158 bilhões).

Com o menor ritmo na geração de empregos no País, foi verificado uma queda de 0,3% em relação ao número de beneficiários neste ano. Conforme o estudo, isso se deu em função da redução do estoque de empregos no setor formal do País. Por outro lado, cerca de 900 mil novos pensionistas ou aposentados pelo INSS passarão a receber o benefício neste ano.

Apesar dos números regionais do Dieese ainda não terem sido divulgados, em Minas Gerais cerca de 8,9 milhões de trabalhadores e aposentados deverão receber o 13º salário em 2015.

Formal – Até o ano passado, no Estado, os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representavam 60,1% do total de beneficiários, enquanto pensionistas e aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) equivaliam a 39,9%. O emprego doméstico com carteira assinada participava com 2,9%.

Pelos cálculos do Dieese, os beneficiários pelo 13º no País receberão em média R$ 1.924,00 adicionais até dezembro. O cálculo do Dieese leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE, referente a 2012, e informações do do Ministério da Previdência e Assistência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro.

No caso da Rais, o Dieese considerou todos os assalariados com carteira assinada, empregados no mercado formal, nos setores públicos e privado, que trabalhavam em dezembro de 2014, acrescido do saldo do Caged de 2015 (até setembro).

Com informações de Diário do Comércio

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